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Turismo nacional começa ano 2025 em alta

O ano de 2025 começou bem para o turismo português. Os dados divulgados pelo INE, relativamente ao mês de janeiro, mostram subidas nas dormidas, hóspedes e proveitos face ao mesmo mês de 2024.

Victor Jorge
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Turismo nacional começa ano 2025 em alta

O ano de 2025 começou bem para o turismo português. Os dados divulgados pelo INE, relativamente ao mês de janeiro, mostram subidas nas dormidas, hóspedes e proveitos face ao mesmo mês de 2024.

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Ocupação hoteleira no Algarve em fevereiro aumenta face a 2019 ancorada nos mercados internacionais

Em janeiro de 2025, o turismo em Portugal registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 8,3% e 6,3%, respetivamente (+3,4% e +2,6% em dezembro de 2024, pela mesma ordem), avançam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No que diz respeito aos hóspedes, os não residentes continuam a ser predominantes, totalizando 857 mil, representando um crescimento de 6,8% face aos 802 mil de período homólogo de 2024.

Os números referentes aos hóspedes nacionais registaram um crescimento ainda maior (+10,1%), somando no final do primeiro mês de 2025 perto de 749 mil.

Destaque para o facto de todas as regiões terem registado aumentos no número de hóspedes, em janeiro. Península de Setúbal (+17,3%), Açores (+15%) e Alentejo (+10,7%) foram as regiões que cresceram a duplo dígito, verificando-se que a região que mais hóspedes recebeu foi Lisboa com 504 mil (+7,5%), seguindo-se o Porto e Norte com 390 mil (+8,5%).

Dos 857 mil hóspedes que Portugal recebeu no primeiro mês de 2025, Espanha liderou com mais de 104 mil, seguindo-se o Reino Unido co 84 mil e o Brasil com quase 78 mil.

No que diz respeito às dormidas, o INE indica, tal como já referido, um aumento de 6,3% face a janeiro de 2024, com as dormidas de não residentes a totalizarem quase o dobro das dos residentes. Assim, as dormidas de estrangeiros somaram 2,4 milhões, correspondendo a uma subida de 3,8% face a período homólogo de 2024, enquanto as dormidas de residentes aumentaram 11,3% para 1,270 milhões.

Também neste parâmetro, destaque para o facto de todas as regiões somarem crescimentos nas dormidas, com Lisboa a ser a única a ultrapassar a fasquia do milhão (1,071 milhões, ou seja, +5,5%).

As regiões que mais cresceram, face a janeiro de 2024, foram a Península de Setúbal (+14,4%), Alentejo (+11,4%) e Açores (+10,2%).

Nas dormidas, tal como na soma dos hóspedes, a liderança também pertence ao Reino Unido com mais de 352 mil dormidas, seguido Alemanha com 269 mil e Espanha com mais de 202 mil.

O INE indica que os 10 principais mercados emissores, em janeiro, representaram 70,5% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (14,6% do total das dormidas de não residentes em janeiro), apesar do decréscimo de 3,3% face ao mês homólogo.

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As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em janeiro (11,2% do total), cresceram 5,1%. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,4%), com um crescimento de 0,8%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em janeiro, o mercado polaco registou o maior crescimento (+16,6% para 97 mil dormidas), seguindo-se os Estados Unidos da América (+10,3%, para 173 mil dormidas). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos dos mercados francês (-9,6%, para 138 mil) e brasileiro (-8,8%, para 174 mil).

Proveitos crescem a duplo dígito
Os proveitos totais atingiram 262 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 188,9 milhões de euros em janeiro, refletindo crescimentos de 13,8% nos proveitos totais e de 14,2% nos relativos a aposento face a janeiro de 2024 (+9,3% e +9,2% em dezembro, pela mesma ordem).

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,1% dos proveitos totais e 37,2% dos proveitos de aposento), seguida da Madeira (19,1% e 18,1%, respetivamente) e do Norte (16,4% e 16,5%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, que foram mais expressivos na Madeira (+29% nos proveitos totais e +28,3% nos de aposento) e no Alentejo (+20,2% e +19,9%, respetivamente).

Estadia média contradiz crescimentos
Ao contrário das dormidas, hóspedes e proveitos, em janeiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,29 noites) continuou a diminuir (-1,9%, após -0,8% em dezembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,85 noites) e no Algarve (3,50 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,59 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 33,2 euros em janeiro, registando um aumento de 10% (+6,0% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 89,3 euros (+7,3%, após +6,1% em dezembro).

Em janeiro, a estada média dos residentes (1,70 noites) aumentou 1,1% e a dos não residentes (2,80 noites) decresceu 2,8%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,44 noites) quer dos residentes (2,99 noites).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (62,9 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (54,8 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+24,5%) e na Península de Setúbal (+17,1%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (111,4 euros), seguida da Madeira (100,8 euros). Este indicador aumentou em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na Madeira (+16,8%) e no Alentejo (+10,5%).

Lisboa domina, Albufeira é município que mais cai nas dormidas
O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo 892,8 mil (+5,2%, após +2,2% em dezembro). As dormidas de residentes aumentaram 5,7% e as de não residentes cresceram 5,1%. Este município concentrou 30,8% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

O Funchal foi o segundo município com maior número de dormidas (431,9 mil dormidas, peso de 11,8%) e registou um crescimento de 3,1% (+5,2% em dezembro). As dormidas de residentes registaram um aumento expressivo (+34,0%), enquanto as de não residentes diminuíram 1,1%. Este município concentrou 15,2% do total de dormidas de não residentes em janeiro.

No Porto, as dormidas totalizaram 319,2 mil (8,7% do total), tendo-se observado um crescimento de 6,4% (+4,6% em dezembro), com o contributo das dormidas dos residentes (+16,8%) e dos não residentes (+3,6%).

Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Santa Cruz, na Madeira (2% do total), com um crescimento de 17,2% (+20,2% nos residentes e +16,8% nos não residentes) e Vila Nova de Gaia (1,5% do total), com um aumento de 16,8% (+3,9% nos residentes e +32,2% nos não residentes). Albufeira e Portimão registaram os maiores decréscimos em janeiro (-9,8% e -7,5%, respetivamente).

Em termos de dormidas de residentes, assinalam-se também os crescimentos expressivos registados em janeiro nos municípios de Portimão e de Vila Real de Santo António (+25,9% e +23,4%, respetivamente). Nestes municípios, as dormidas de não residentes recuaram 16,8% em Portimão e aumentaram 3,2% em Vila Real de Santo António.

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Vila Galé anuncia abertura de três hotéis em Cuba

O Vila Galé anunciou o reforço da sua posição em Cuba com a construção de mais três hotéis em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria. O objetivo do grupo passa por dinamizar o destino com mercados provenientes do Brasil, estando também já agendada uma campanha de promoção no Canadá.

Carla Nunes

Após a abertura do Vila Galé Cayo Paredón em 2023 – o primeiro hotel do Vila Galé em Cuba –, o grupo prepara-se para abrir mais três hotéis no país.

O anúncio foi feito pelo fundador e presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, este sábado, 17 de maio, aquando da inauguração do mais recente hotel do grupo no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

De acordo com Jorge Rebelo de Almeida, estes três hotéis em Cuba ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”.

“Vamos entrar com reforço da posição em Cuba a partir de julho. A nossa grande aposta é melhorar Cuba a partir do Brasil, para [o país] descobrir Cuba, com ligações através do Panamá, onde existem já vários voos, a começar por Florianópolis. Mas há mais sete ou oito cidades brasileiras [com ligações aéreas]”, explica Jorge Rebelo de Almeida.

O grupo está ainda a preparar uma campanha de promoção no Canadá, mais concretamente em Montreal e Toronto, a partir de 27 de maio, liderada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Pedro Ribeiro, diretor de marketing e vendas do grupo.

Recorde-se que a intenção do Vila Galé no sentido de abrir duas unidades hoteleiras em Cuba já tinha sido apontada por Gonçalo Rebelo de Almeida durante a 18ª Convenção da Bestravel, em 2023, contudo, sem a indicação das respetivas localizações.

Leia também: Vila Galé estuda entrada em Cuba com dois hotéis

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com 48 hotéis espalhados por Portugal, Brasil, Espanha – em Isla Canela – e Cuba.

O objetivo passa por abrir mais 12 hotéis, entre os quais as futuras unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho. Para o próximo sábado, 24 de maio, está marcada a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, Minas Gerais.

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Grupo StayUpon nomeia Mónica Pereira como diretora-geral do Upon Lisbon

A profissional transita do Praia do Sal Resort, em Alcochete, onde desempenhava desde 2021 o cargo de assistente de direção.

O grupo StayUpon contratou Mónica Pereira para assumir a direção-geral do Upon Lisbon, na semana em que esta unidade hoteleira assinala o seu 8.º aniversário.

Natural de Azeitão, Mónica Pereira é licenciada desde 2015 em Gestão Turística pela ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Integrou o StayUpon Hospitality Group em 2019, tendo assumindo, desde então, diferentes funções nas várias unidades do grupo hoteleiro português.

Antes de assumir este novo desafio profissional, Mónica Pereira desempenhava desde 2021 o cargo de assistente de direção no Praia do Sal Resort, localizado na vila de Alcochete.

“Não poderia estar mais satisfeita com este novo desafio. Tenho testemunhado o crescimento do grupo StayUpon, ao longo dos anos, e é um grande privilégio fazer parte desta equipa, tendo em conta que a empresa valoriza fortemente o seu principal ativo – os colaboradores –, dando-lhes oportunidades de evolução dentro de portas.”, afirma Mónica Pereira. E acrescenta ainda que:

“O Upon Lisbon, de todas as nossas unidades, é a que tem maior taxa de ocupação e temos, sobretudo, clientes da área corporate, que confiam no Upon Lisbon para estadias mais regulares e prolongadas, a par das famílias e hóspedes individuais, que nos procuram em lazer. É para todos eles que vamos continuar a trabalhar diariamente.”

De portas abertas desde 2017 o Upon Lisbon, situado no coração de Lisboa, centra-se numa oferta corporate premium, com apartamentos totalmente equipados de diferentes tipologias combinados com serviços hoteleiros.

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Monte da Bica investe 1,5M€ em novo boutique hotel, lagares e sala de provas

O boutique hotel inserido na herdade do Monte das Bicas, em Montemor-o-Novo, deverá contar com cerca de 12 a 13 suites, prevendo-se que abra portas em 2027.

Carla Nunes

O Monte da Bica, adega boutique situada em Montemor-o-Novo, vai investir mais de 1,5 milhões de euros na criação de um boutique hotel, dois lagares e uma sala de provas.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, a adega revela que o futuro hotel deverá ter “cerca de 12 a 13 suites”, pretendendo destacar-se como uma unidade “para quem valoriza a comunhão com a natureza, público estrangeiro e nacional amante da natureza, do silêncio e apreciador de bom vinho”.

Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, a adega com mais de 100 anos investirá em dois novos lagares de pisa a pé, dada a intenção de “fazer toda a vinificação em casa”, como indicado em nota de imprensa. Por enquanto, o projeto conta já com uma nova adega, uma adega-galeria na sala das barricas com exposições regulares e novas experiências como provas de vinhos, visitas à herdade, piqueniques, tirada de cortiça e pisa em lagar.

Já o boutique hotel deverá abrir portas em 2027, surgindo de um “sonho antigo” dos pais da proprietária.

“Queremos recuperar a hospitalidade da nossa casa de família, criar uma experiência imersiva e ajudar a fixar gente e talento na região, criando oportunidades de emprego”, refere Manuela Pinto Gouveia em comunicado.

A herdade Monte da Bica é detida pela família Pinto Gouveia desde 1919, sendo conhecida pela produção de cortiça e cereais. Com cerca de 350 hectares de terra, o Monte da Bica conta hoje com atividade em áreas como a cortiça, pinhão, eucalipto, mel, sementes e pecuária. Desde 2016 dedica-se também à produção de vinhos, com a primeira vinha a ser plantada em 2005.

Atualmente, a marca da herdade está a iniciar os primeiros passos rumo à internacionalização, com planos para começar a exportar vinhos ainda em 2025 para mercados como Angola, Irlanda, Brasil, Canadá e Espanha. A estratégia de crescimento inclui também a abertura de novos canais de distribuição e a formação de novas parcerias de negócio.

A produção dos vinhos Monte da Bica é assegurada por dois enólogos: André Herrera, enólogo consultor, e Madalena Torres Pereira, enóloga residente.

A gama de vinhos da herdade é atualmente composta por dez vinhos, estando previsto o lançamento do TPG Grande Reserva, uma homenagem à matriarca da família.

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Carcavelos ganha novas residências com serviços de hotel em 2027

O futuro NAMA House & Hotels Carcavelos representa o primeiro empreendimento de um conjunto de projetos lifestyle de hotéis e apartamentos com serviços que a marca NAMA House & Hotels tem em vista para Portugal. Destinos como Setúbal, Melides e Ericeira são vistos com interesse para as próximas unidades.

A NAMA House & Hotels escolheu Carcavelos para desenvolver o seu primeiro projeto de uma coleção de hotéis e residências com serviços.

Com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2027, o futuro NAMA House & Hotels Carcavelos será composto por 45 apartamentos turísticos com serviços, de tipologias que variam entre um e quatro quartos e áreas interiores que vão dos 63 aos 211 metros quadrados, com varanda. A promoção imobiliária do empreendimento que acolherá a primeira unidade da marca está a cargo da Stone Capital.

Em comunicado é referido que “ainda que os apartamentos, inseridos num aparthotel de 5*, se destinem essencialmente à obtenção de rendimento no mercado turístico – sendo operados pela empresa de gestão hoteleira NAMA Colection – os proprietários dispõem de um modelo de exploração flexível no que diz respeito ao tempo de utilização da sua propriedade, podendo usá-la, inclusivamente, como residência permanente”.

Dos serviços e comodidades do empreendimento farão parte uma “receção 24 horas, restaurante, bar, piscina, centro de fitness, ginásio, sala de jogos e lounge no terraço”. Acrescem serviços opcionais prestados a pedido dos residentes e hóspedes, onde se incluem jantares privados com chefs ou aluguer de salas para eventos.

Com projeto de arquitetura assinado pela Broadway Malyan, onde predomina o design contemporâneo, os apartamentos do NAMA House & Hotels Carcavelos contam com o design de interiores da Restoration Hardware Furniture.

O projeto acaba de integrar o portefólio de comercialização da consultora imobiliária Athena Advisers. David Moura-George, diretor-geral da consultora, refere que “esta categoria de produto regista uma procura crescente por constituir uma oportunidade de investimento segura e flexível que tanto permite aos seus proprietários beneficiar dos apartamentos para uso pessoal como para rentabilizar”.

O empreendimento de Carcavelos é o primeiro de um conjunto de projetos lifestyle de hotéis e apartamentos com serviços que a marca NAMA House & Hotels se propõe desenvolver nos próximos anos. Em vista estão destinos como Setúbal, Melides e Ericeira.

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Número de hóspedes e dormidas de não residentes caem no 1.º trimestre. Proveitos sobem

No 1.º trimestre de 2025, o número de hóspedes não residentes caiu 0,4%, enquanto as dormidas de estrangeiros desceram 2,4% face a igual período de 2024. Já os dados referentes aos residentes subiram nestes dois parâmetros. Madeira e Algarve foram as regiões mais dependentes dos mercados externos. Proveitos totais sobem 4,8% para 956 milhões de euros.

Victor Jorge

De acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de hóspedes e 13,4 milhões de dormidas no 1.º trimestre de 2025, correspondendo uma subida de 2,3% no número de hóspedes, mas uma descida de 0,5%, face a igual período de 2024, despois de ter registado uma subida de 6,6% e 4,6%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre do ano anterior.

Os mercados externos foram dominantes, com 67,9% do total das dormidas, somando 9,1 milhões (menos 210,5 mil), indicando o INE tratar-se do valor mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total). Já as dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões (+148,1 mil).

Segundo o INE, neste 1.º trimestre de 2025, a Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%).

Em sentido contrário, no Centro e Alentejo, as dormidas de não residentes apresentaram menor expressão nos totais regionais (24,3% e 31,2%, respetivamente).

A Grande Lisboa foi a região que concentrou maior número de dormidas no 1.º trimestre de 2025 (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total).

As dormidas na hotelaria (82,5% do total) registaram um ligeiro aumento (+0,1%), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% no total) decresceram 3,8% e as de turismo no espaço rural e de habitação (3% do total) aumentaram 2,3%.

De janeiro a março, a Grande Lisboa foi a região onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (13,4% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (30,8%). Seguiram-se a Península de Setúbal (15,3%), o Norte (17,1%) e o Alentejo (18,1%), em termos de dependência do principal mercado externo. Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor concentração das dormidas geradas pelos três principais mercados externos (31,5%).

Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 30,1% das dormidas de não residentes registadas na região no 1.º trimestre. Seguiram-se a Madeira (26%) e o Oeste e Vale do Tejo (21,9%). A Madeira, o Algarve e os Açores foram as regiões em que as dormidas de não residentes estiveram mais concentradas nos 3 principais mercados (60,7%, 57,4% e 50,3%).

No 1.º trimestre, as regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, ocorrendo decréscimos em cinco. Os maiores aumentos ocorreram na Península de Setúbal (+7,3%) e nos Açores (+7,2%). O Algarve registou o maior decréscimo (-5,5%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-4%).

As dormidas de residentes registaram o aumento mais expressivo na Madeira (+21,2%). O Algarve e o Oeste e Vale do Tejo foram as únicas regiões com diminuições das dormidas de residentes (-5,9% e -3,0%, respetivamente).

As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos nos Açores (+8%) e na Península de Setúbal (+7,7%). A maior diminuição observou-se no Centro (-10,3%).

O INE avança que “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”.

Os proveitos totais atingiram 956 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 699,5 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 4,8% e 4,3%, respetivamente (+11,7% e +12,1% no trimestre anterior). No 1.º trimestre de 2025, foi retomada a trajetória de abrandamento do crescimento dos proveitos iniciada no 1.º trimestre de 2024 e que apenas foi interrompida no 4.º trimestre do ano anterior.

Reino Unido mantém-se líder
No 1.º trimestre de 2025, o mercado britânico manteve a liderança (16% do total das dormidas de não residentes no 1.º trimestre), apesar do decréscimo de 4,8% face ao trimestre homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor (12,2% do total), diminuíram 3,9%. Seguiram-se os mercados espanhol e norte americano (quota de 8% em ambos), com evoluções distintas, o primeiro a diminuir 21,5% e o segundo a crescer 1,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores no 1.º trimestre, o mercado polaco registou o maior crescimento (+25,6%), seguido pelo canadiano (+6,4%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Oeste e Vale do Tejo (21,9% das dormidas de não residentes), Centro (20,5%), Alentejo (18,1%), Norte (17,1%) e Península de Setúbal (15,3%).

O Reino Unido foi o principal mercado no Algarve (30,1%) e na Madeira (26,0%) e os EUA foram o principal mercado externo nos Açores (19,6%) e na Grande Lisboa (13,4%).

Entre os 10 principais mercados externos no 1.º trimestre do ano, cinco concentraram mais de metade das respetivas dormidas numa só região: Brasil (56,7% do total das dormidas na Grande Lisboa), Países Baixos (56,3% das dormidas no Algarve), Itália (56,3% das dormidas na Grande Lisboa), EUA (55,4% das dormidas na Grande Lisboa) e Polónia (53,5% das dormidas ocorreram na Madeira).

O Algarve foi o destino preferencial para os hóspedes residentes no Reino Unido (41,8% das dormidas) e no Canadá (37,5% das dormidas).

A Madeira concentrou 39,4% das dormidas do mercado alemão. A Grande Lisboa foi a preferência do mercado francês (38,3% do total de dormidas), enquanto o espanhol apresentou como primeira escolha o Norte (32,5% do total de dormidas).

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Vila Vita Parc e Penha Longa Resort distinguidos com três Chaves Michelin

Os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa, em Porshes, no Algarve, e o Penha Longa Resort, em Sintra, foram reconhecidos com a distinção máxima da mais recente categoria do Guia Michelin, as Chaves Michelin. No total, o país passa a contar com 55 hotéis distinguidos com este galardão, dos quais 18 foram apresentados esta quinta-feira, 15 de maio.

Carla Nunes

O Guia Michelin reconhece 55 unidades hoteleiras com a sua mais recente distinção, as Chaves Michelin. As primeiras 18 chaves foram apresentadas esta quinta-feira, 15 de maio, no MAAT Central, em Lisboa.

O Guia Michelin apresentou esta nova distinção em abril de 2024. Desde então, já reconheceu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos.

À semelhança das Estrelas Michelin, as unidades hoteleiras podem ser reconhecidas com uma, duas ou três Chaves Michelin, que dão a indicação de “uma estadia muito especial”, “uma estadia excecional” ou “uma estadia extraordinária”, respetivamente.

Em Portugal, e de acordo com a apresentação desta quinta-feira do Guia Michelin, serão distinguidas 55 unidades hoteleiras no decorrer deste ano: 40 com uma Chave Michelin; 13 com duas Chaves Michelin; e duas com três Chaves Michelin.

Na nomeação das primeiras 18 Chave Michelin em Portugal foram reconhecidas com uma chave as unidades:

  • Sublime Comporta;
  • Sublime Lisboa;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Casa de São Lourenço;
  • Torel Boutiques (Torel Avantgarde; Torel 1884 Suites & Apartments; Torel Palace Porto; Torel Quinta da Vacaria);
  • Porto Bay Flores.

Por outro lado, as primeiras duas Chaves Michelin foram atribuídas aos hotéis:

  • Vila Joya;
  • The Reserve;
  • Vermelho;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Vidago Palace Hotel;
  • Vinha Boutique Hotel;
  • Les Suites at The Cliff Bay;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Four Season Ritz.

A categoria mais elevada, de três Chaves Michelin, foi atribuída este ano aos hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Kurt Giling, Managing Director do Vila Vita Parc, referiu que a distinção “mostra o trabalho e o contributo diário do hotel para a experiência dos hóspedes”, além de reconhecer “a equipa que serve esta excelência”.

Com um restaurante de duas Estrelas Michelin inserido na oferta de restauração do hotel, o Ocean, Kurt Giling afirma que a atribuição da segunda estrela a este restaurante mudou o jogo para a unidade. Por essa razão, acredita que a atribuição das três Chaves Michelin traga um reconhecimento diferente por parte do mercado.

“[Este reconhecimento] combinará a experiência de dormir, de ficar num hotel, com a experiência gastronómica, por isso, tenho a certeza de que isto também terá uma grande mudança na nossa segmentação dos hóspedes”, explica o profissional que, há 20 anos, entrou no Vila Vita Parc como F&B Manager, tendo progredido na operação até ao cargo de Managing Director.

Já Oliver Key, General Manager do Penha Longa Resort, admite que receber a mais alta distinção do guia cria “imensa pressão” no sentido de manter os padrões de serviço, algo que coloca como o desafio do hotel para o próximo ano.

“Não tenho dúvidas de que estaremos à altura. Tal como acontece com qualquer organização tão prestigiada como a Michelin, é de esperar que esta produza outro público que talvez não nos conhecesse antes”, explica.

Os critérios de avaliação

À semelhança das Estrelas Michelin, as Chaves Michelin funcionam como “um guia autónomo e independente”, contando com diversos inspetores que experienciam in loco vários hotéis espalhados pelo mundo.

Durante a apresentação desta quinta-feira, Elisabeth Boucher, diretora das relações externas do guia Michelin, explicou que alguns destes inspetores são especializados apenas em hotéis e outros só em restaurantes, existindo ainda inspetores que trabalham ambas as valências. Contudo, “um inspetor não decide sozinho a quem atribuir a chave, é um trabalho escolástico”, ressalva Elisabeth Boucher.

A linha de avaliação para a atribuição das Chaves Michelin pressupõe que os hotéis cumpram cinco critérios: que sejam uma porta aberta para o destino, que permite conhecer a região; excelência na arquitetura e design de interiores; qualidade e coerência do serviço, conforto e manutenção; capacidade de proporcionar uma experiência extraordinária a um preço justo; e, por fim, individualidade, personalidade e autenticidade.

Após a criação desta distinção, passa a ser possível reservar estadias nos hotéis distinguidos pelo guia através das plataformas da Michelin.

Atualmente, o Guia Michelin conta com uma seleção a nível mundial de 7.000 hotéis reconhecidos com a nova distinção das Chaves Michelin.

Conheça todos os 55 hotéis com Chaves Michelin em Portugal

A lista completa de 55 hotéis distinguidos pelo guia em Portugal com Chaves Michelin atribui uma Chave Michelin aos seguintes hotéis:

  • Herdade da Malhadinha Nova;
  • Quinta São Jose do Barrilario Douro Wine Hotel e Spa;
  • Villa Extramuros;
  • MS Collection Aveiro – Palacete Valdemouro;
  • Sublime Comporta;
  • Aethos Ericeira;
  • 3HB Faro;
  • Luz Charming Houses Fátima;
  • Spatia Comporta;
  • The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca;
  • Art Legacy Hotel;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Brown’s Avenue Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Santiago de Alfama – Boutique Hotel;
  • Sublime Lisboa;
  • The One Palácio da Anunciada;
  • Pousada de Lisboa, Praça do Comércio;
  • Quinta da Casa Branca:
  • Savoy Palace;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa de São Lourenço;
  • Quinta de São Bernardo Winery & Farmhouse;
  • São Lourenço do Barrocal;
  • Torel Quinta da Vacaria;
  • White Exclusive Suite & Villas;
  • GA Palace Hotel & Spa, a XIXth-Century Villa;
  • Hotel Torel Avantgarde;
  • Maison Albar – Le Monumental Palace;
  • PortoBay Flores;
  • Torel 1884;
  • Torel Palace Porto;
  • Vila Foz Hotel & SPA;
  • Areias do Seixo Charm Hotel & Residences;
  • Salvaterra Country House & SPA;
  • Quinta de Silvalde;
  • Casas da Lapa, Nature & Spa Hotel;
  • Colégio Charm House;
  • Conversas de Alpendre;
  • The Yeatman.

O guia destacou ainda com Duas Chaves Michelin as unidades:

  • Vila Joya;
  • Les Suites at The Cliff Bay – PortoBay;
  • Reid’s Palace, A Belmond Hotel;
  • Six Senses Douro Valley;
  • Four Seasons Hotel Ritz Lisbon;
  • The Reserve Hotel;
  • Vermelho Melides;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Quinta do Paral;
  • Vidago Palace;
  • The Lince Santa Clara;
  • Vinha Boutique Hotel;

Por fim, com três Chaves Michelin, surgem os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Leia também: Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

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Vila Baleira apresenta nova unidade no Funchal

O mais recente Vila Baleira Residence, situado no Funchal, reúne 24 quartos com kitchenette totalmente equipada, além de um terraço com vista panorâmica com uma piscina infinity, restaurante e spa.

O grupo Vila Baleira reforçou a sua presença na Madeira com uma nova unidade no Funchal, o Vila Baleira Residence, que deverá abrir portas em junho de 2025.

Após uma “remodelação profunda”, o Vila Baleira Residence apresenta 24 quartos com kitchenette totalmente equipada, pretendendo afirmar-se como uma “proposta contemporânea na cidade do Funchal”.

Das valências desta unidade fazem parte um terraço com vista panorâmica, que inclui uma piscina infinity e um bar de apoio; um restaurante; um spa com jacuzzi, sauna e sala de tratamentos, bem como um ginásio.

“A abertura do Vila Baleira Residence representa mais um passo firme na consolidação da nossa presença na Madeira. Apostamos em unidades que trazem valor acrescentado ao destino, investindo não apenas em novos espaços, mas em novas formas de receber”, refere Gonçalo Teixeira, administrador do grupo Vila Baleira.

Já Bruno Martins, diretor do grupo, destaca “a ampliação do inventário no Funchal para um total de 110 quartos”, que permite ao grupo “diversificar a oferta, explorar novos mercados e responder à crescente procura pelo destino Madeira com uma proposta competitiva e atual”.

Com esta unidade, o grupo passa a contar com cinco unidades hoteleiras na Região Autónoma da Madeira: três no Porto Santo e duas no Funchal.

Leia também: Legacy Ithos: Novo hotel do grupo Vila Baleira surge após investimento de 10M€

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ALEP assina protocolo de cooperação com a Câmara Municipal do Porto

Através da assinatura deste protocolo, a ALEP espera estabelecer formas de colaboração com este município, através da dinamização de iniciativas no âmbito da promoção e capacitação dos agentes económicos do setor do Alojamento Local.

A ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, que representa o setor do AL a nível nacional, e a Câmara Municipal do Porto assinaram um protocolo de cooperação esta quinta-feira, 15 de maio, com o objetivo de “qualificar o Alojamento Local na cidade”.

A cerimónia contou com a presença de Catarina Santos Cunha, vereadora da Câmara Municipal do Porto com o pelouro do Turismo e da Internacionalização, do presidente e do vice-presidente da ALEP.

Em comunicado é referido que este acordo “é fruto do trabalho de qualificação do AL que a ALEP tem vindo a desenvolver com as câmaras municipais”, com a associação a afirmar manter uma colaboração “de longa data” com a Câmara Municipal do Porto através da sua delegação Porto/Norte.

O protocolo pretende estabelecer formas de colaboração entre o município e a associação que representa o setor, através da dinamização de iniciativas no âmbito da promoção e capacitação dos agentes económicos do setor do Alojamento Local. O objetivo final passa por “tornar o Porto um dos destinos mais sustentáveis e competitivos ao nível do turismo”.

“Este protocolo resulta do trabalho da delegação Porto/Norte, na pessoa do Nuno Trigo, que juntamente com a Câmara Municipal do Porto têm desenvolvido esforços no sentido de promover a sustentabilidade do AL enquanto pilar essencial do turismo em Portugal”, afirma Eduardo Miranda, presidente da ALEP.

A cidade do Porto conta atualmente com 10.300 registos de AL no RNAL, de acordo com a associação, que cita o Eurostat para dar conta de que este tipo de alojamento “representa mais da metade das dormidas turísticas” na cidade.

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Grupo Albôi contrata João Carvalho para o cargo de diretor-geral

Antes de integrar o Grupo Albôi, João Carvalho esteve responsável pela direção de operações do Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e pela direção-geral do MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro.

O profissional João Carvalho passa a assumir o cargo de diretor-geral no Grupo Albôi, ficando assim responsável pela direção do Hotel das Salinas, do Hotel Aveiro Center e do Hotel do Albôi, cuja abertura está prevista para este verão.

Em nota de imprensa o grupo refere que a nomeação de João Carvalho “tem como objetivo contribuir para o crescimento e consolidação do grupo hoteleiro com mais de três décadas de história e apoiar o lançamento do Hotel do Albôi, o novo quatro estrelas”.

Com 29 anos de experiência em hotelaria e hospitalidade, João Carvalho desempenhou nos últimos anos as funções de diretor de operações no Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e de diretor geral do MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro.

O Grupo Albôi, liderado por Carla Santos, inclui o Hotel das Salinas, o Hotel Aveiro Center e o Hotel do Albôi, todos localizados no bairro do Albôi, em Aveiro.

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Nova edição maio: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

Leia a edição completa através do link.

Para assinar a Publituris Hotelaria, entre em contacto com [email protected] | +351 215 825 430

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