Restaurantes

Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

Carla Nunes
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Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024 guiaram esta conversa com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal.

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Este ano, a segunda edição da Gala Michelin Portugal decorreu a 25 de fevereiro no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. A “riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte”, com capacidade para “atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade”, motivaram a escolha para esta segunda gala, de acordo com Nuno Ferreira.

De 2000 para 2025, o número de Estrelas atribuídas em Portugal evoluiu de forma “excecional”, segundo o representante, fruto de “uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação”. Contudo, o país ainda não conseguiu captar a terceira Estrela, pondo-se a pergunta se este será o ano para a sua atribuição.

A Gala Michelin passou a ser diferenciada entre Portugal e Espanha em 2024. O que motivou esta decisão? E em que se traduz esta separação de galas na atuação do Guia Michelin em Portugal?

Os nossos inspetores têm vindo a acompanhar a evolução da realidade gastronómica há anos e a decisão que tomamos de apresentar a seleção do Guia Michelin exclusiva de Portugal é porque acreditamos no potencial e desenvolvimento do atual cenário gastronómico português. Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial, com um espaço de tempo e um evento dedicados, com o foco na identidade culinária portuguesa. O interesse pela cozinha portuguesa e pelo próprio país é visível na grande afluência de turistas a cidades de grande atração e interesse como Lisboa e Porto, que servem de base a estes restaurantes gastronómicos, mas que se alastra a todo o país, abrindo fronteiras e procurando a excelência para estarem ao nível. Com a organização de um evento próprio de Portugal, com a revelação da seleção de restaurantes e a subsequente criação de conteúdos editoriais e comunicação, o Guia contribui para a promoção de Portugal como um destino gastronómico europeu imperdível.

Este ano, a Gala do Guia Michelin Portugal 2025 tem lugar no Porto. O que vos levou a escolher esta região, e particularmente esta cidade, para a realização do evento?

A escolha do Porto como cenário no qual se dará a conhecer a nova seleção de restaurantes do Guia Michelin Portugal confirma a riqueza turística, cultural e gastronómica da região Porto e Norte, um destino capaz de atrair tanto gourmets como viajantes em busca de cultura e autenticidade. Esta região tem uma tradição gastronómica que se destaca pela diversidade e qualidade dos seus produtos, bem como pela criatividade dos chefs. O Porto e Norte de Portugal é conhecido pelo caráter genuíno das suas gentes e pela tradição de bem receber. Entre os seus atributos está uma gastronomia rica e dinâmica, acompanhada pelos excelentes vinhos da região. A gastronomia e os seus intérpretes aproveitam de forma excecional os recursos naturais da região, desde os produtos oriundos dos férteis campos da região, à frescura e qualidade do peixe. É uma região de raças autóctones, de produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP), uma região comprometida com projetos de desenvolvimento da área gastronómica e que viveu também na última Michelin Guide Ceremony um grande momento com 12 novas entradas no Guia MICHELIN, uma delas de um restaurante com duas estrelas.

Muitos chefs em Portugal acreditam que a atribuição de uma terceira estrela em Portugal “é apenas uma questão de tempo”. Confirma esta perspectiva?

Houve uma clara evolução positiva na última década, com uma geração de chefs com excelente formação e ambição de melhorar. Chefs que estão a fazer coisas interessantes, oferecendo uma cozinha portuguesa moderna, baseada nos sabores tradicionais e procurando surpreender com novas apresentações e texturas.

Uma evolução “excecional”

Como descreveria a evolução do panorama gastronómico em Portugal? O que mudou nos últimos 20 anos?

A evolução a que temos assistido em Portugal nos últimos anos tem sido excecional. Uma cozinha defendida mais do que nunca por jovens chefs interessados em reinventar os seus pratos mais clássicos, fundindo a tradição com a inovação. Preparações e apresentações mais delicadas sem renunciar aos produtos e ingredientes locais. Adaptação aos gostos atuais. Atualmente, a preocupação com os ingredientes locais é uma prioridade, revalorizando a cozinha tradicional com técnicas modernas. Portugal tem uma projeção internacional, em termos gastronómicos, que nunca teve antes. Há uns anos o interesse gastronómico centrava-se quase exclusivamente em zonas turísticas como o Algarve, mas hoje a oferta gastronómica está espalhada por todo o país, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, que recebem um grande volume de turistas interessados na sua gastronomia e também na sua cultura. Estas cidades estão atualmente em plena expansão de diferentes ofertas, aberturas, formatos, cozinhas de fusão e diferentes influências internacionais. Portugal abriu-se definitivamente ao mundo em termos de gastronomia.

A Estrela Verde foi apresentada em 2020 e introduzida no guia em 2021, centrada na sustentabilidade da operação nos restaurantes. Como diria que tem evoluído este segmento no mundo gastronómico?

Esta distinção permite-nos distinguir os restaurantes que se destacam pelo seu compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o compromisso com o meio ambiente e é atribuída aos restaurantes que têm um compromisso e práticas sustentáveis em termos de utilização de produtos locais e sazonais, utilização de energias renováveis, gestão de resíduos, cuidado com a biodiversidade.
A Estrela Verde MICHELIN é, portanto, um instrumento prático para guiar os nossos leitores, bem como qualquer gourmet entusiasta, para os restaurantes que colocam a sustentabilidade no centro da sua oferta e do seu funcionamento. Estas práticas estão a tornar-se cada vez mais importantes para o comensal.

Chaves Michelin

Em abril de 2024 apresentaram uma nova distinção, as Chave Michelin. Que diferença representa esta distinção em relação ao que faziam anteriormente, com a inclusão de hotéis da Europa e Ásia nos guias?

A seleção de hotéis, já existente, no Guia MICHELIN oferece aos utilizadores recomendações para uma experiência de viagem completa.
Atribuídas pela equipa de inspetores do Guia MICHELIN, com base em estadias ou visitas anónimas, e independentemente de qualquer rótulo, estrela turística ou quota existente, as Chaves MICHELIN afirmaram-se como uma nova referência internacional para os viajantes, orientando-os para alojamentos que se destacam pelo seu conceito hoteleiro único, personalidade forte, bem como um elevado nível de hospitalidade e serviço.
Uma chave MICHELIN indica uma estadia muito especial. É uma verdadeira joia com carácter e personalidade próprios. Pode ser inovador, oferecer algo diferente ou simplesmente ser um dos melhores na sua categoria. O serviço vai sempre mais além e oferece muito mais do que os estabelecimentos com preços semelhantes.
Duas chaves MICHELIN indicam uma estadia excecional, que vale a pena fazer um desvio. Um lugar verdadeiramente excecional em todos os sentidos, onde uma experiência memorável é sempre garantida. Um hotel com carácter, personalidade e charme, gerido com um orgulho e cuidado evidentes. Um design ou uma arquitetura marcantes e um verdadeiro sentido do lugar, fazem deste um lugar excecional para ficar.
Três chaves MICHELIN indicam uma estadia única. Tudo aqui é admiração e indulgência – este é o máximo em conforto e serviço, estilo e elegância. É um dos hotéis mais notáveis e extraordinários do mundo e um destino em si mesmo para a viagem de uma vida. Todos os elementos da verdadeira hospitalidade estão aqui presentes para garantir que qualquer estadia perdure na memória.

Que critérios devem os hotéis cumprir para figurar na vossa seleção da Chave Michelin?

Para selecionar e distinguir um hotel, a nossa equipa de inspetores avalia cinco critérios universais. O primeiro, é que o hotel seja uma porta aberta para o destino: contribui para a experiência local. No segundo, a excelência no design de interiores e na arquitetura. Terceiro, qualidade e regularidade do serviço, conforto e manutenção. Num quarto ponto, coerência entre o nível de experiência e o preço pago. E por último, singularidade que reflita personalidade e autenticidade.

Por enquanto, a Chave Michelin distinguiu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos. Esta distinção será alargada a mais países? E Portugal, está nos países “na mira” para esta distinção?

Em 2024, começámos a implementar as Chaves Michelin em mais de 10 destinos turísticos importantes. Naturalmente, pretendemos implementar as Chaves MICHELIN a nível mundial, a fim de destacar, na nossa seleção hoteleira já global, os estabelecimentos que oferecem as estadias mais extraordinárias. Embora não possamos partilhar até à data mais detalhes sobre o calendário exato, Portugal e os seus muitos hotéis notáveis farão, naturalmente, parte do nosso próximo roteiro.

Os inspetores que analisam os hotéis são distintos dos que avaliam os restaurantes? Quantos inspetores têm no momento em ambas as vertentes?

Tal como no caso dos restaurantes, a seleção dos hotéis para o Guia MICHELIN e a decisão de atribuição das Chaves MICHELIN são feitas de forma independente pela equipa de inspetores. Todos eles formam uma única equipa de seleção, internacional e especializada. Os inspetores desta equipa trabalham em conjunto e tomam a decisão de maneira colegiada. Alguns inspetores concentram-se apenas nos hotéis, outros apenas nos restaurantes e outros em ambos.

A criação de uma Estrela Verde para hotéis, à semelhança do que já acontece com os restaurantes, é uma possibilidade?

De momento, ainda não formalizámos uma distinção adequada para destacar os pioneiros do setor. Estamos a trabalhar nesse sentido, uma vez que os viajantes tendem a procurar hotéis cada vez mais sustentáveis. Começámos por disponibilizar aos viajantes, no nosso sítio web e na nossa aplicação, as certificações do setor e outras medidas sustentáveis tomadas pelo hotel.

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Número de hóspedes e dormidas de não residentes caem no 1.º trimestre. Proveitos sobem

No 1.º trimestre de 2025, o número de hóspedes não residentes caiu 0,4%, enquanto as dormidas de estrangeiros desceram 2,4% face a igual período de 2024. Já os dados referentes aos residentes subiram nestes dois parâmetros. Madeira e Algarve foram as regiões mais dependentes dos mercados externos. Proveitos totais sobem 4,8% para 956 milhões de euros.

Victor Jorge

De acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou 5,7 milhões de hóspedes e 13,4 milhões de dormidas no 1.º trimestre de 2025, correspondendo uma subida de 2,3% no número de hóspedes, mas uma descida de 0,5%, face a igual período de 2024, despois de ter registado uma subida de 6,6% e 4,6%, pela mesma ordem, no 4.º trimestre do ano anterior.

Os mercados externos foram dominantes, com 67,9% do total das dormidas, somando 9,1 milhões (menos 210,5 mil), indicando o INE tratar-se do valor mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total). Já as dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões (+148,1 mil).

Segundo o INE, neste 1.º trimestre de 2025, a Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%).

Em sentido contrário, no Centro e Alentejo, as dormidas de não residentes apresentaram menor expressão nos totais regionais (24,3% e 31,2%, respetivamente).

A Grande Lisboa foi a região que concentrou maior número de dormidas no 1.º trimestre de 2025 (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total).

As dormidas na hotelaria (82,5% do total) registaram um ligeiro aumento (+0,1%), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% no total) decresceram 3,8% e as de turismo no espaço rural e de habitação (3% do total) aumentaram 2,3%.

De janeiro a março, a Grande Lisboa foi a região onde se registou uma menor dependência, quer do principal mercado externo (13,4% do total das dormidas de não residentes) quer do conjunto dos três principais mercados externos (30,8%). Seguiram-se a Península de Setúbal (15,3%), o Norte (17,1%) e o Alentejo (18,1%), em termos de dependência do principal mercado externo. Por sua vez, a Península de Setúbal foi a segunda região com menor concentração das dormidas geradas pelos três principais mercados externos (31,5%).

Em sentido contrário, o Algarve foi a região mais dependente do principal mercado externo, que representou 30,1% das dormidas de não residentes registadas na região no 1.º trimestre. Seguiram-se a Madeira (26%) e o Oeste e Vale do Tejo (21,9%). A Madeira, o Algarve e os Açores foram as regiões em que as dormidas de não residentes estiveram mais concentradas nos 3 principais mercados (60,7%, 57,4% e 50,3%).

No 1.º trimestre, as regiões registaram evoluções distintas nas dormidas, ocorrendo decréscimos em cinco. Os maiores aumentos ocorreram na Península de Setúbal (+7,3%) e nos Açores (+7,2%). O Algarve registou o maior decréscimo (-5,5%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-4%).

As dormidas de residentes registaram o aumento mais expressivo na Madeira (+21,2%). O Algarve e o Oeste e Vale do Tejo foram as únicas regiões com diminuições das dormidas de residentes (-5,9% e -3,0%, respetivamente).

As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos nos Açores (+8%) e na Península de Setúbal (+7,7%). A maior diminuição observou-se no Centro (-10,3%).

O INE avança que “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”.

Os proveitos totais atingiram 956 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 699,5 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 4,8% e 4,3%, respetivamente (+11,7% e +12,1% no trimestre anterior). No 1.º trimestre de 2025, foi retomada a trajetória de abrandamento do crescimento dos proveitos iniciada no 1.º trimestre de 2024 e que apenas foi interrompida no 4.º trimestre do ano anterior.

Reino Unido mantém-se líder
No 1.º trimestre de 2025, o mercado britânico manteve a liderança (16% do total das dormidas de não residentes no 1.º trimestre), apesar do decréscimo de 4,8% face ao trimestre homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor (12,2% do total), diminuíram 3,9%. Seguiram-se os mercados espanhol e norte americano (quota de 8% em ambos), com evoluções distintas, o primeiro a diminuir 21,5% e o segundo a crescer 1,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores no 1.º trimestre, o mercado polaco registou o maior crescimento (+25,6%), seguido pelo canadiano (+6,4%).

Espanha foi o principal mercado externo em cinco regiões: Oeste e Vale do Tejo (21,9% das dormidas de não residentes), Centro (20,5%), Alentejo (18,1%), Norte (17,1%) e Península de Setúbal (15,3%).

O Reino Unido foi o principal mercado no Algarve (30,1%) e na Madeira (26,0%) e os EUA foram o principal mercado externo nos Açores (19,6%) e na Grande Lisboa (13,4%).

Entre os 10 principais mercados externos no 1.º trimestre do ano, cinco concentraram mais de metade das respetivas dormidas numa só região: Brasil (56,7% do total das dormidas na Grande Lisboa), Países Baixos (56,3% das dormidas no Algarve), Itália (56,3% das dormidas na Grande Lisboa), EUA (55,4% das dormidas na Grande Lisboa) e Polónia (53,5% das dormidas ocorreram na Madeira).

O Algarve foi o destino preferencial para os hóspedes residentes no Reino Unido (41,8% das dormidas) e no Canadá (37,5% das dormidas).

A Madeira concentrou 39,4% das dormidas do mercado alemão. A Grande Lisboa foi a preferência do mercado francês (38,3% do total de dormidas), enquanto o espanhol apresentou como primeira escolha o Norte (32,5% do total de dormidas).

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Vila Vita Parc e Penha Longa Resort distinguidos com três Chaves Michelin

Os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa, em Porshes, no Algarve, e o Penha Longa Resort, em Sintra, foram reconhecidos com a distinção máxima da mais recente categoria do Guia Michelin, as Chaves Michelin. No total, o país passa a contar com 55 hotéis distinguidos com este galardão, dos quais 18 foram apresentados esta quinta-feira, 15 de maio.

Carla Nunes

O Guia Michelin reconhece 55 unidades hoteleiras com a sua mais recente distinção, as Chaves Michelin. As primeiras 18 chaves foram apresentadas esta quinta-feira, 15 de maio, no MAAT Central, em Lisboa.

O Guia Michelin apresentou esta nova distinção em abril de 2024. Desde então, já reconheceu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos.

À semelhança das Estrelas Michelin, as unidades hoteleiras podem ser reconhecidas com uma, duas ou três Chaves Michelin, que dão a indicação de “uma estadia muito especial”, “uma estadia excecional” ou “uma estadia extraordinária”, respetivamente.

Em Portugal, e de acordo com a apresentação desta quinta-feira do Guia Michelin, serão distinguidas 55 unidades hoteleiras no decorrer deste ano: 40 com uma Chave Michelin; 13 com duas Chaves Michelin; e duas com três Chaves Michelin.

Na nomeação das primeiras 18 Chave Michelin em Portugal foram reconhecidas com uma chave as unidades:

  • Sublime Comporta;
  • Sublime Lisboa;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Casa de São Lourenço;
  • Torel Palace Lisboa;
  • Porto Bay Flores.

Por outro lado, as primeiras duas Chaves Michelin foram atribuídas aos hotéis:

  • Vila Joya;
  • The Reserve;
  • Vermelho;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Vidago Palace Hotel;
  • Vinha Boutique Hotel;
  • Les Suites at The Cliff Bay;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Four Season Ritz.

A categoria mais elevada, de três Chaves Michelin, foi atribuída este ano aos hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Kurt Giling, Managing Director do Vila Vita Parc, referiu que a distinção “mostra o trabalho e o contributo diário do hotel para a experiência dos hóspedes”, além de reconhecer “a equipa que serve esta excelência”.

Com um restaurante de duas Estrelas Michelin inserido na oferta de restauração do hotel, o Ocean, Kurt Giling afirma que a atribuição da segunda estrela a este restaurante mudou o jogo para a unidade. Por essa razão, acredita que a atribuição das três Chaves Michelin traga um reconhecimento diferente por parte do mercado.

“[Este reconhecimento] combinará a experiência de dormir, de ficar num hotel, com a experiência gastronómica, por isso, tenho a certeza de que isto também terá uma grande mudança na nossa segmentação dos hóspedes”, explica o profissional que, há 20 anos, entrou no Vila Vita Parc como F&B Manager, tendo progredido na operação até ao cargo de Managing Director.

Já Oliver Key, General Manager do Penha Longa Resort, admite que receber a mais alta distinção do guia cria “imensa pressão” no sentido de manter os padrões de serviço, algo que coloca como o desafio do hotel para o próximo ano.

“Não tenho dúvidas de que estaremos à altura. Tal como acontece com qualquer organização tão prestigiada como a Michelin, é de esperar que esta produza outro público que talvez não nos conhecesse antes”, explica.

Os critérios de avaliação

À semelhança das Estrelas Michelin, as Chaves Michelin funcionam como “um guia autónomo e independente”, contando com diversos inspetores que experienciam in loco vários hotéis espalhados pelo mundo.

Durante a apresentação desta quinta-feira, Elisabeth Boucher, diretora das relações externas do guia Michelin, explicou que alguns destes inspetores são especializados apenas em hotéis e outros só em restaurantes, existindo ainda inspetores que trabalham ambas as valências. Contudo, “um inspetor não decide sozinho a quem atribuir a chave, é um trabalho escolástico”, ressalva Elisabeth Boucher.

A linha de avaliação para a atribuição das Chaves Michelin pressupõe que os hotéis cumpram cinco critérios: que sejam uma porta aberta para o destino, que permite conhecer a região; excelência na arquitetura e design de interiores; qualidade e coerência do serviço, conforto e manutenção; capacidade de proporcionar uma experiência extraordinária a um preço justo; e, por fim, individualidade, personalidade e autenticidade.

Após a criação desta distinção, passa a ser possível reservar estadias nos hotéis distinguidos pelo guia através das plataformas da Michelin.

Atualmente, o Guia Michelin conta com uma seleção a nível mundial de 7.000 hotéis reconhecidos com a nova distinção das Chaves Michelin.

Conheça todos os 55 hotéis com Chaves Michelin em Portugal

A lista completa de 55 hotéis distinguidos pelo guia em Portugal com Chaves Michelin atribui uma Chave Michelin aos seguintes hotéis:

  • Herdade da Malhadinha Nova;
  • Quinta São Jose do Barrilario Douro Wine Hotel e Spa;
  • Villa Extramuros;
  • MS Collection Aveiro – Palacete Valdemouro;
  • Sublime Comporta;
  • Aethos Ericeira;
  • 3HB Faro;
  • Luz Charming Houses Fátima;
  • Spatia Comporta;
  • The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca;
  • Art Legacy Hotel;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Brown’s Avenue Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Santiago de Alfama – Boutique Hotel;
  • Sublime Lisboa;
  • The One Palácio da Anunciada;
  • Pousada de Lisboa, Praça do Comércio;
  • Quinta da Casa Branca:
  • Savoy Palace;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa de São Lourenço;
  • Quinta de São Bernardo Winery & Farmhouse;
  • São Lourenço do Barrocal;
  • Torel Quinta da Vacaria;
  • White Exclusive Suite & Villas;
  • GA Palace Hotel & Spa, a XIXth-Century Villa;
  • Hotel Torel Avantgarde;
  • Maison Albar – Le Monumental Palace;
  • PortoBay Flores;
  • Torel 1884;
  • Torel Palace Porto;
  • Vila Foz Hotel & SPA;
  • Areias do Seixo Charm Hotel & Residences;
  • Salvaterra Country House & SPA;
  • Quinta de Silvalde;
  • Casas da Lapa, Nature & Spa Hotel;
  • Colégio Charm House;
  • Conversas de Alpendre;
  • The Yeatman.

O guia destacou ainda com Duas Chaves Michelin as unidades:

  • Vila Joya;
  • Les Suites at The Cliff Bay – PortoBay;
  • Reid’s Palace, A Belmond Hotel;
  • Six Senses Douro Valley;
  • Four Seasons Hotel Ritz Lisbon;
  • The Reserve Hotel;
  • Vermelho Melides;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Quinta do Paral;
  • Vidago Palace;
  • The Lince Santa Clara;
  • Vinha Boutique Hotel;

Por fim, com três Chaves Michelin, surgem os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Leia também: Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

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Vila Baleira apresenta nova unidade no Funchal

O mais recente Vila Baleira Residence, situado no Funchal, reúne 24 quartos com kitchenette totalmente equipada, além de um terraço com vista panorâmica com uma piscina infinity, restaurante e spa.

O grupo Vila Baleira reforçou a sua presença na Madeira com uma nova unidade no Funchal, o Vila Baleira Residence, que deverá abrir portas em junho de 2025.

Após uma “remodelação profunda”, o Vila Baleira Residence apresenta 24 quartos com kitchenette totalmente equipada, pretendendo afirmar-se como uma “proposta contemporânea na cidade do Funchal”.

Das valências desta unidade fazem parte um terraço com vista panorâmica, que inclui uma piscina infinity e um bar de apoio; um restaurante; um spa com jacuzzi, sauna e sala de tratamentos, bem como um ginásio.

“A abertura do Vila Baleira Residence representa mais um passo firme na consolidação da nossa presença na Madeira. Apostamos em unidades que trazem valor acrescentado ao destino, investindo não apenas em novos espaços, mas em novas formas de receber”, refere Gonçalo Teixeira, administrador do grupo Vila Baleira.

Já Bruno Martins, diretor do grupo, destaca “a ampliação do inventário no Funchal para um total de 110 quartos”, que permite ao grupo “diversificar a oferta, explorar novos mercados e responder à crescente procura pelo destino Madeira com uma proposta competitiva e atual”.

Com esta unidade, o grupo passa a contar com cinco unidades hoteleiras na Região Autónoma da Madeira: três no Porto Santo e duas no Funchal.

Leia também: Legacy Ithos: Novo hotel do grupo Vila Baleira surge após investimento de 10M€

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ALEP assina protocolo de cooperação com a Câmara Municipal do Porto

Através da assinatura deste protocolo, a ALEP espera estabelecer formas de colaboração com este município, através da dinamização de iniciativas no âmbito da promoção e capacitação dos agentes económicos do setor do Alojamento Local.

A ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, que representa o setor do AL a nível nacional, e a Câmara Municipal do Porto assinaram um protocolo de cooperação esta quinta-feira, 15 de maio, com o objetivo de “qualificar o Alojamento Local na cidade”.

A cerimónia contou com a presença de Catarina Santos Cunha, vereadora da Câmara Municipal do Porto com o pelouro do Turismo e da Internacionalização, do presidente e do vice-presidente da ALEP.

Em comunicado é referido que este acordo “é fruto do trabalho de qualificação do AL que a ALEP tem vindo a desenvolver com as câmaras municipais”, com a associação a afirmar manter uma colaboração “de longa data” com a Câmara Municipal do Porto através da sua delegação Porto/Norte.

O protocolo pretende estabelecer formas de colaboração entre o município e a associação que representa o setor, através da dinamização de iniciativas no âmbito da promoção e capacitação dos agentes económicos do setor do Alojamento Local. O objetivo final passa por “tornar o Porto um dos destinos mais sustentáveis e competitivos ao nível do turismo”.

“Este protocolo resulta do trabalho da delegação Porto/Norte, na pessoa do Nuno Trigo, que juntamente com a Câmara Municipal do Porto têm desenvolvido esforços no sentido de promover a sustentabilidade do AL enquanto pilar essencial do turismo em Portugal”, afirma Eduardo Miranda, presidente da ALEP.

A cidade do Porto conta atualmente com 10.300 registos de AL no RNAL, de acordo com a associação, que cita o Eurostat para dar conta de que este tipo de alojamento “representa mais da metade das dormidas turísticas” na cidade.

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Grupo Albôi contrata João Carvalho para o cargo de diretor-geral

Antes de integrar o Grupo Albôi, João Carvalho esteve responsável pela direção de operações do Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e pela direção-geral do MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro.

O profissional João Carvalho passa a assumir o cargo de diretor-geral no Grupo Albôi, ficando assim responsável pela direção do Hotel das Salinas, do Hotel Aveiro Center e do Hotel do Albôi, cuja abertura está prevista para este verão.

Em nota de imprensa o grupo refere que a nomeação de João Carvalho “tem como objetivo contribuir para o crescimento e consolidação do grupo hoteleiro com mais de três décadas de história e apoiar o lançamento do Hotel do Albôi, o novo quatro estrelas”.

Com 29 anos de experiência em hotelaria e hospitalidade, João Carvalho desempenhou nos últimos anos as funções de diretor de operações no Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e de diretor geral do MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro.

O Grupo Albôi, liderado por Carla Santos, inclui o Hotel das Salinas, o Hotel Aveiro Center e o Hotel do Albôi, todos localizados no bairro do Albôi, em Aveiro.

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Nova edição maio: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

Leia a edição completa através do link.

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Edição digital maio: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. A edição fica completa com um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizada pelo Turismo de Portugal.

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

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Cerca de metade dos projetos hoteleiros em pipeline na Europa já se encontra em construção

De acordo com a Lodging Econometrics (LE), 46% dos projetos hoteleiros no pipeline total da Europa estão em fase de construção, com 766 projetos e 115.227 quartos.

O mais recente relatório de tendências de construção de hotéis na Europa da Lodging Econometrics (LE) indicava que o pipeline hoteleiro na Europa era composto por 1.683 projetos, num total de 247.472 quartos.

Findo o primeiro trimestre deste ano, a Lodging Econometrics dá conta de que 46% dos projetos hoteleiros no pipeline total da Europa estão em fase de construção, com 766 projetos e 115.227 quartos.

Está ainda programada a construção de outros 386 projectos, com 57.992 quartos, nos próximos 12 meses. Já os restantes 531 projectos, com 74.253 quartos, estão na fase inicial de planeamento.

O início da construção no primeiro trimestre “mostrou uma atividade saudável”, de acordo com a Lodging Econometrics, com 90 projectos e 11.184 quartos – um aumento de 14% nos projectos em relação ao ano anterior.

As renovações de hotéis e as conversões de marcas na Europa também mostraram “um forte crescimento” no encerramento do primeiro trimestre, com 718 projectos e 93.305 quartos, representando um aumento de 32% nos projectos e um aumento de 26% nos quartos em relação ao ano anterior.

Segmento upscale regista o maior número de projetos

No primeiro trimestre, o segmento de luxo na Europa atingiu um valor recorde de 132 projetos com 17.124 quartos, a par do segmento de luxo superior, que também atingiu um recorde com 281 projetos e 45.091 quartos.

O segmento upscale contou com 358 projetos e 55.297 quartos, enquanto o upper midscale encerrou o primeiro trimestre com 325 projetos e 47.738 quartos.

Reino Unido lidera pipeline

O Reino Unido lidera no número de hotéis em pipeline, com 288 projetos de 41.338 quartos. Segue-se a Alemanha, com 153 projetos de 25.971 quartos e a Turquia, com 133 projetos de 19.350 quartos.

A lista fica complete com França, que apresenta um pipeline de 119 projetos, num total de 12.078 quartos, e Portugal com 115 projetos e 14.199 quartos.

Estes cinco países representam 48% dos projetos e 46% dos quartos no pipeline total da Europa no primeiro trimestre. Também Espanha atingiu um novo recorde no total de projetos no primeiro trimestre de 2025, com 92 projetos, num total de 13.509 quartos.

As cidades europeias com o maior número de projetos no final do primeiro trimestre são Londres, com 81 projetos e 15.459 quartos; Istambul, com 49 projetos e 7.743 quartos; Lisboa, com 36 projetos e 4.230 quartos; e Dublin, com 26 projetos e 4.696 quartos.

Durante o primeiro trimestre de 2025, foram inaugurados na Europa 41 novos hotéis, num total de 5.450 quartos, estando prevista a abertura de mais 314 novos hotéis, com 42.099 quartos, no segundo e quarto trimestres.

Os analistas da LE prevêem a abertura de um total de 355 novos hotéis, com 47.549 quartos até ao final do ano de 2025. Já para 2026, a previsão da Lodging Econometrics aponta para 371 novos hotéis, num total de 50.255 quartos.

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Bairro Alto Hotel comemora 20 anos de operação

A par do mercado nacional, os mercados norte-americano, brasileiro e britânico são os principais clientes do Bairro Alto Hotel, na sua maioria na faixa etária dos 45 aos 65 anos de idade.

O Bairro Alto Hotel celebra 20 anos de atividade em maio. Do outro lado do Atlântico, em São Paulo, o terraço do hotel Fasano foi o local escolhido para um almoço comemorativo desta data, a 14 de maio.

Entre as 13h00 e as 15h30 será dada a oportunidade aos presentes de descobrirem a proposta gastronómica do restaurante BAHR & Terrace, do Bairro Alto Hotel, na presença da diretora-geral do hotel boutique lisboeta, Graziela Vieira Rocha. Mais de 40 convidados marcarão presença neste almoço, “que aproxima os dois países e assinala a data do aniversário”, como indicado em nota de imprensa.

O Bairro Alto Hotel abriu portas em 2005 no edifício do Grand Hôtel de L’Europe. Reabilitado e ampliado pelo arquiteto Souto de Moura, vencedor do Pritzker Prize, o hotel foi alvo de uma segunda intervenção em 2019, que manteve os traços originais do edifício.

O design de interiores deste boutique hotel é assinado pelo Atelier Bastir, pelo traço da dupla José Pedro Vieira e Diogo Rosa Lã. Já o design de interiores do restaurante BAHR & Terrace é da autoria do Thestudio, atelier criativo de Lisboa. A arte é uma das pedras basilares da unidade hoteleira, que acolhe obras assinadas por nomes como Rui Chafes, José Pedro Croft, João Louro e Pedro Cabrita Reis.

O Bairro Alto Hotel conta com 87 quartos, dos quais 22 são suítes. Divididos entre duas alas – a original, virada para o Chiado, e a mais recente, voltada para o rio Tejo – a sua decoração une itens clássicos e modernos, conforme a categoria do quarto.

A par do mercado nacional, os mercados norte-americano, brasileiro e britânico são os principais clientes do Bairro Alto Hotel, na sua maioria na faixa etária dos 45 aos 65 anos de idade.

“Numa altura em que a concorrência tem vindo a aumentar cada vez mais, é um orgulho para mim que um hotel independente, de gestão familiar, consiga manter-se uma referência no setor. Desde a nossa fundação, sempre apostámos na qualidade como factor diferenciador e temos conseguido antecipar algumas tendências e adaptar o nosso produto ao longo dos anos. É este mesmo compromisso que mantemos para os anos vindouros”, afirma a CEO do Bairro Alto Hotel, Marta Tavares da Silva.

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PortoBay Falésia apresenta novas facilidades de desporto e bem-estar

Além da apresentação de um novo núcleo wellness, com valências de piscina interior, ginásio e solário, o hotel apresenta um programa semanal de atividades.

O PortoBay Falésia, situado na praia da Falésia em Olhos d’Água, no Algarve, conta agora com novas facilidades de desporto e bem-estar, por forma a responder “à crescente procura por experiências que combinam relaxamento com um estilo de vida ativo”, como refere em nota de imprensa.

O principal foco da renovação prende-se com a criação de novas estruturas de bem-estar, com um novo núcleo wellness. Este é composto por uma nova piscina interior aquecida, que se junta às três piscinas já existentes; um novo solário e um ginásio renovado com três áreas distintas – sala de máquinas, fitness room e área exterior.

A renovação é acompanhada por um programa semanal de atividades, estruturado para diferentes níveis de condição física e interesses. Assim, o hotel passa a oferecer aulas de yoga, pilates e alongamentos, além de sessões como Body Pump, treinos HIIT, dança aeróbica e hidroginástica.

“O clima ameno do Algarve e a beleza natural da Praia da Falésia sempre foram os nossos principais ativos. Esta renovação permite-nos potenciar estas vantagens, oferecendo aos nossos hóspedes a possibilidade de desfrutarem de atividades ao ar livre praticamente todo o ano”, explica António Trindade, Presidente e CEO do Grupo PortoBay.

Estas novas instalações complementam as facilidades desportivas já existentes, como os dois campos de ténis, o campo de padel e a rede de voleibol.

Para quem prefere atividades ao ar livre, as opções incluem caminhadas matinais, voleibol, tiro com arco e ténis de mesa. Já a oferta de cycling destaca-se com diversas modalidades, desde o aluguer de bicicletas até tours organizados, como o tour de um dia pelo Parque Natural da Ria Formosa.

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